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27 set 23
Categoria
Centro Oftalmológico de Guarapuava

Setembro Verde: Mês da Conscientização e Incentivo à Doação de Órgãos

O mês de setembro é dedicado à doação de órgãos. E a Dra. Eliana Pires fala sobre a importância da ação, principalmente na área da oftalmologia com o transplante de córnea. Segundo a doutora, o Brasil é o maior transplantador hoje no mundo. Até alguns anos atrás a fila de espera para transplante de córnea no Estado do Paraná era considerada fila zero, ou seja, se um paciente entra hoje na fila de espera e em um prazo muito curto com uma semana já está sendo notificado de que está na vez de receber a córnea.

“Só que as coisas começaram a mudar e o fator que mais agravou esta demora na espera por um transplante, foi justamente o período do Covid. Porque houve um número muito grande de falecimentos, mas por se tratar do Covid, inviabilizou a doação de órgãos. As pessoas continuaram a ter os seus problemas de saúde, a desenvolver doenças oculares ou mesmo doenças sistêmicas que pudessem comprometer outros órgãos além da córnea. E as pessoas continuaram a ser inscritas nas filas de espera, com isso, as filas foram aumentando e os transplantes não foram realizados durante um período grande da pandemia”, explica a Dra. Eliana.

Por isso, segundo a oftalmologista, a função e obrigação das comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes (CIHDOTT) é levar ao conhecimento de familiares de um falecido a importância da doação de órgãos. “Por quê? Porque lá na outra ponta há pessoas que continuam vivas ou que para continuar vivos ou ter qualidade de vida, depende de receber um órgão ou um tecido humano.”

A Dra. Eliana lembra que a família, após ter sido esclarecida, tem o direito de aceitar ou de negar a doação de órgãos. “Mas é obrigação dos serviços levar os esclarecimentos e a importância da doação de forma ética e transparente, justamente porque lá na outra ponta tem alguém que depende dessas doações para ter a chance de uma vida com mais qualidade”.

Outro ponto que a doutora também explica é a respeito de como a pessoa falecida fica depois da doação, visto que muitos acreditam que depois do procedimento não seria possível velar o corpo etc. “No caso da captação dos globos oculares para transplante de córnea, é colocado uma prótese no local para que não fique uma deformidade ou mutilação, e o doador possa ser velado sem constrangimentos. Mesmo não havendo mais vida naquele corpo, ele ainda pode estar beneficiando várias pessoas que tem a chance de continuarem vivas ou com qualidade de vida ao receberem o órgão ou tecido humano que precisam”, finaliza.

Veja como é feito o transplante ocular no Centro Oftalmológico:

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